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Porque se tem tanto trabalho ao esquecer relações amorosas?

 



Uma grande questão observada na sociedade atual é a dificuldade em esquecer amores ou melhor dizendo “relações amorosas”, do ponto de vista afetivo podemos associar esses fenômenos à uma relação cruzada de uma série de janelas da memória que são criadas durante o relacionamento, sejam elas light ou killer, este tipo de fenômeno é tão quão difícil de ser dissociado quanto o uso de drogas. O primeiro fato que tem que ser admitido pela parte prejudicada é assimilar esse sentimento de frustação e que informações sobre outros relacionamentos não serão jamais diluídas, o que fica claro nos textos de Cury, no qual o mesmo cita que lembranças nunca podem ser apagadas, o mesmo em várias publicações inserte pelo mesmo viés de que uma janela não pode ser apagada, mas editada. O processo de criação de uma história amorosa começa quando surge uma narrativa romântica dentro dos pensamentos do indivíduo que projeta em outra pessoa algo até platônico, um espécie de relacionamento do qual só tem um procedimento feliz e claro como um céu azul apenas na teoria, em muitas relações deste tipo passar desta fase platônica para o relacionamento real pode ser altamente doloroso para a parte criadora desta imbróglio romântico.  





Quando uma relação como esta tem um desfecho, o normal, já tido pelo senso comum é de que “um amor cura outro”, quando na verdade costuma ser muito diferente, o primeiro fator que devemos levar em consideração é a de que “a nova aquisição não surtirá efeitos enquanto um passado muito mais intenso e vívido do que o presente circunda nossas memórias.” Outra coisa relacionada ao modus operandi de um comportando do qual o indivíduo visa ter um relacionamento para mostrar ao outro alguém do seu passado que ele não é insubstituível, porém como já foi citado o mesmo está no seu passado e mesmo que o queiramos o ser em questão não será jamais revivido no presente nem no futuro pelo fato da história entre ambas as partes acabado e cada um seguiu por um caminho diferente, este comportamento é altamente prejudicial à autoestima do indivíduo uma vez que ele mesmo tenta demonstrar que pode fazer “verão com uma andorinha só, quando a vida real é tão dura que quando se der conta o ‘enfermo’ estará de cara no chão”. 

Como o outro não pode ser deletado de nossas memórias existenciais o que pode ser feito somente é a aceitação de que não deu certo e viver uma espécie de luto. Depois de vivenciar o luto de uma pessoa que não morreu, a parte fundamental para com isto é a fase da reorganização, depois da fase da aceitação da perda o indivíduo pode prosseguir sua vida fazendo algo que no jargão empresarial é chamado de reestruturação, então depois de pesar as penas de ganso em uma balança e deixar o vento levar, a pessoa passa à viver uma vida nova, com novos objetivos e em busca de novas oportunidades para a geração de novos resultados.

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